Charles Robert Darwin

Charles Robert Darwin
Naturalista Inglês (1809-1882)

Charles Darwin e a Seleção Natural

Darwin nasceu em Shrewsbury, em 1809, filho de um clínico bem sucedido. Com 16 anos ele foi mandado para a Universidade de Edinburgo para estudar Medicina, mas achando as aulas monótonas e as cirurgias repulsivas, abandonou o curso após dois anos. No entanto, em Edinburgo frequentou aulas de Geologia e assistiu muitos congressos científicos onde eram lidos trabalhos de interesse biológico.

Após Darwin viajar um ano pelo país, seu pai o enviou , aos 19 anos de idade para estudar Teologia em Cambridge. Em agosto de 1831, recebeu uma carta seu ex-professor de botânica J. S. Henslow, falando de uma oferta de um certo Capitão Robert FitzRoy, de ceder parte de sua própria cabine para qualquer jovem que fosse com ele, sem pagamento, como naturalista de bordo do H.M.S. Beagle, navio que partiu de Devonport, perto de Plymouth, na Inglaterra, no que viria a ser uma importante viagem à volta do mundo. Atracou na Bahia a 29 de fevereiro de 1832, no Rio de Janeiro em 5 de maio de 1832, seguindo em direção a Montevidéu.

Ao fim da viagem do "Beagle" Darwin estava convencido de que as espécies não eram imutáveis, mas podiam se alterar, ou evoluir. Isto resultou na publicação do seu principal livro, em 1859, chamado "A origem das espécies através da Seleção Natural, ou a preservação de raças favorecidas na luta pela vida." O volume maior, "Seleção Natural", não chegou a ser concluído por Darwin. (Adaptado de SHORROCKS, B. 1980. A Origem da Diversidade: as bases genéticas da evolução, EDUSP, 177p.)


http://www.valdiraguilera.net/bu/a-origem-das-especies.pdf






sexta-feira, 5 de março de 2010

UM POUCO DE POESIA.

AH, UM SONETO...

Meu coração é um almirante louco
que abandonou a profissão do mar
e que vai relembrando pouco a pouco
em casa a passear...

No movimento (eu mesmo me desloco
nesta cadeira, só de imaginar)
o mar abandonado fica em foco
nos músculos cansados de parar.

Há saudades nas pernas e nos braços.
Há saudades no cérebro por fora.
Há grandes raivas feitas de cansaços.

Mas - esta é boa! - era do coração
que eu falava... e onde diabo estou eu agora
com almirante em vez de sensação?...

(Fernando Pessoa, em "O Poeta Fingidor")

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