ÉTICA
Atualmente, a palavra ética é muitas vezes utilizada, apesar de muita gente não saber propriamente o que significa. A ética, também conhecida como filosofia moral é um ramo da filosofia que busca chamar atenção a questões de moralidade, ou seja, conceitos como bom e mau, certo ou errado, justiça e virtude.
Com o passar dos anos a ética tem sido definida por vários autores como "uma investigação geral sobre aquilo que é bom"; "a busca de justificativas para verificar a adequação ou não das ações humanas"; "que a ética tem por objetivo facilitar a realização das pessoas. Que o ser humano chegue a realizar-se a si mesmo como tal, isto é, como pessoa"; "a realização de uma reflexão disciplinada das instituições morais e das escolhas morais que as pessoas fazem".
A BIOÉTICA
A Bioética surge no Século XX como uma proposta de integração do ser humano à natureza. O desenvolvimento científico e sua crescente influência na área da saúde, provocou uma reflexão da sociedade humana sobre essas questões. Já em 1927, um alemão, Fritz Jahr caracterizou bioética (bio + ethik) como sendo o reconhecimento de obrigações éticas não apenas com relação ao ser humano, mas para com todos os seres vivos. Mas, assim como a ética, surgiram definições distintas ao mesmo tempo em países de culturas diferentes. A Bioética passa a incluír as plantas e os animais nas reflexões éticas já realizadas para o ser humano. Portanto, a Bioética não pode ser abordada de forma restrita ou simplificada, uma vez que, inclui conceitos como ética, humildade, responsabilidade, senso de humanidade, sem contar com seu aspecto interdisciplinar e intercultural.
A Bioética então pode ser definida como o estudo filosófico das controvérsias trazidas pelos avanços na biologia e medicina e se ocupa com as questões éticas relativas às ciências da vida, biotecnologia, medicina, política, leis, filosofia e teologia.
Referências:
Goldim, J. R. 2006. Bioética: origens e complexidade. Revista HCPA, 26 (2): 86-92. Disponível em : http://www.ufrgs.br/bioetica/complex.pdf Acesso em 24 mar 2010.
http://en.wikipedia.org/wiki/Bioethics
http://en.wikipedia.org/wiki/Ethics
CONSIDERAÇÃO FINAL
Com o propósito de aproximar a teoria da opinião real dos alunos, após o estudo das definições dos temas acima, alunos do oitavo ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da Cidade do Rio de Janeiro leram textos sobre a pesquisa científica com células embrionárias humanas e sobre a Lei de Biossegurança aprovada na Câmara dos Deputados em 2 de Março de 2005.
Foi questionada a opinião de cada um a respeito dessa Lei, que aprova a pesquisa científica com células embrionárias humanas obtidas em fertilização in vitro e congelados a mais de três anos.
As opiniões foram diversas, destacando pontos favoráveis e desfavoráveis. A grande maioria foi a favor, justificando que "para salvar outras vidas, valeria a pena sacrificar um embrião". Mas, alguns poucos casos contrários ao uso também surgiram, considerando questões religiosas ou de defesa da vida, enriquecendo as discussões bioéticas em sala de aula.
A Bioética então pode ser definida como o estudo filosófico das controvérsias trazidas pelos avanços na biologia e medicina e se ocupa com as questões éticas relativas às ciências da vida, biotecnologia, medicina, política, leis, filosofia e teologia.
Referências:
Goldim, J. R. 2006. Bioética: origens e complexidade. Revista HCPA, 26 (2): 86-92. Disponível em : http://www.ufrgs.br/bioetica/complex.pdf Acesso em 24 mar 2010.
http://en.wikipedia.org/wiki/Bioethics
http://en.wikipedia.org/wiki/Ethics
CONSIDERAÇÃO FINAL
Com o propósito de aproximar a teoria da opinião real dos alunos, após o estudo das definições dos temas acima, alunos do oitavo ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da Cidade do Rio de Janeiro leram textos sobre a pesquisa científica com células embrionárias humanas e sobre a Lei de Biossegurança aprovada na Câmara dos Deputados em 2 de Março de 2005.
Foi questionada a opinião de cada um a respeito dessa Lei, que aprova a pesquisa científica com células embrionárias humanas obtidas em fertilização in vitro e congelados a mais de três anos.
As opiniões foram diversas, destacando pontos favoráveis e desfavoráveis. A grande maioria foi a favor, justificando que "para salvar outras vidas, valeria a pena sacrificar um embrião". Mas, alguns poucos casos contrários ao uso também surgiram, considerando questões religiosas ou de defesa da vida, enriquecendo as discussões bioéticas em sala de aula.
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